Caravana da Fraternidade

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Francisco Spinelli

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não seria desejável que os espíritas tivessem uma senha, um sinal qualquer para se reconhecer quando se encontram?


Não seria desejável que os espíritas tivessem uma senha, um sinal qualquer para se reconhecer quando se encontram?

Os espíritas não constituem nem uma sociedade secreta, nem uma afiliação. Eles não devem, pois, ter nenhum sinal secreto para mútua identificação. Eles nada ensinam e nada praticam que não possa ser conhecido por toda a gente e não têm, por conseqüência, nada a ocultar. Um sinal, uma senha, poderiam, ademais, ser também usados por falsos irmãos e o resultado é fácil de ser imaginado.
Vós tendes uma senha que é compreendida de um ao outro extremo do mundo: é a da
caridade
Um sinal de reconhecimento é, ademais, de todo inútil hoje em dia, pois o Espiritismo já não se oculta. Para aquele que não tem a coragem de afirmar sua opinião, igualmente seria inútil, pois que dele não se serviria. Quanto aos demais, eles se fazem reconhecer falando em alto e bom tom, sem nenhum temor.

Allan Kardec em Viagem Espirita 1862.
. Esta palavra é fácil de ser pronunciada e pode estar na boca de todos, mas a verdadeira caridade não pode ser falsificada. Na prática da caridade reconhecereis sempre um irmão, ainda que ele não se diga espírita, e deveis estender-lhe a mão, pois, se ele não vos partilha a crença, nem por isso deixará de ser para convosco benevolente e tolerante.

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